Reza a lenda que nasci na manhã de uma segunda-feira muito fria, após horas de trabalho de parto, e por pouco, meu nome seria Berenice, em homenagem a uma enfermeira que assistiu minha mãe.
Como eu seria se me chamasse Berenice? não sei dizer, mas que é um exercício curioso, ah, isso é.
Há algum tempo evito alguns números pessoais, mas, dentre eles, a idade é o que menos me preocupa - já o meu peso é tão secreto quanto a real idade de Gloria Maria.
Ao longo desses anos aprendi algumas coisas, entre elas:
- eu não sou o centro do universo,
- é importante viver plenamente cada uma das estações do ano: a luz do outono, o calor no verão, o frio na hora certa, a florada da primavera, gostar da chuva, ser amiga do fogo, respeitar a terra, usufruir o ar;
- todos nós nascemos com mais de um talento, e eles existem para nos ajudar;
- sentir culpa empobrece o espirito;
- não se deve ter medo de estar sozinho;
- sim, existem muito mais coisas entre o céu e a terra do que possa crer nossa vã filosofia;
- a intuição é uma sábia conselheira;
- é muito bom tomar champanhe, de vez em quando, sem nenhuma razão especial, apenas por prazer;
- ansiedade adoece o corpo e a mente;
- é possível ajudar, não importa a quem;
- gentileza gera gentileza;
- os homens são de Marte, as mulheres são de Vênus e todos vivemos na Terra;
- menos é mais;
- não se deve criar muitas expectativas sobre nada;
- é preciso ser leal a si mesmo, sempre.
- é preciso ser leal a si mesmo, sempre.
E não poderia esquecer do maravilhoso texto de Mary Schmich, publicado a primeira vez no Chicago Tribune, em 1997.
Não custa nada lembrar...
Beijo da Cris*