Com o término da Segunda Grande Guerra, o inconsciente coletivo buscava tendências e estéticas novas e de vanguarda. Como? Por meio do design e das novas tecnologias: a estrutura do átomo, a arte moderna, um novo guarda-roupa, o plástico ... entre outros. Também começava a Guerra Fria, EUA x URSS, capitalismo x comunismo. O mundo dividido em dois blocos, duas ideologias.
No universo capitalista nascia a era de muito exagero. Respirava-se o futurismo. Toda a indústria do esforço de guerra, bélica por excelência, volta-se para a produção de bens de consumo revolucinários.
É preciso produzir e absorver a mão de obra masculina que retornara do front, criar um mercado mundial que absorvesse de tudo até o item mais supérfluo. E o formato de tais novos itens é o apelo supremo. O plástico é a matéria prima, tudo é de matéria plástica. Por ser maleável, o plástico substitui com vantagem os materiais nobres.
Carros, casas, móveis, utensílios, tudo reproduz o movimento, a fluidez. O objeto, mesmo parado, deve sugerir movimento, pronto para alçar vôo. A arte fornece a paleta de tons berrantes alternados com tons pastel, os ângulos alternados com formas orgânicas.
Nos anos 50, até o mais simples objeto deveria anunciar os novos tempos, e com seu formato aposentar o anterior. O antigo é vinculado à estética pré-guerra, e portanto, ultrapassada. [fonte:http://www.palat.com.br/]
Os ícones da cultura pop, principalmente do cinema e música norte-americanos, também eram revolucionários. Traziam uma sensualidade e uma energia sexual difíceis de frear, como um prenúncio da revolução da década seguinte.
Vintage e Fashion. Indiscutivelmente, mais que palavras, conceitos.