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26 fevereiro, 2012

opinião



Interpretar não deve ser lá das tarefas mais fáceis. Além de exigir técnica e aperfeiçoamento, exige do intérprete criar características que muitas vezes não lhe pertencem.
Grandes atores não se deixam intimidar por seus personagens.
Penso assim toda vez que assisto a um filme com atores e atrizes encarnando personagens históricos. Foi assim com Anthony Hopkins na pele de Richard Nixon, Hellen Mirren em Elizabeth 2ª.


São artesãos que emprestam seu talento e seu ofício para se vestirem de personagens mais próximos da nossa memória do que o Napoleão Bonaparte de Marlon Brando ou o Alexandre de Collin Farrel que, sabemos, um dia existiram.




Imagino o que acontecerá com a minha predileta, Meryl Streep.
A primeira vez que a assisti foi na série para tevê Holocausto, nos fins dos 70 início dos 80, acho.
Em seguida, veio a mãe que abandona a família em Kramer x Kramer. E não parou mais de me surpreender, em que pese, às vezes os filmes serem  péééssimos. Mas lá estava ela.
A sua Miranda em o Diabo Veste Prada é uma construção, penso eu, que vai além de Anna Wintour e tem muito de Karl Lagerfeld. E a sua Julia Child, em Julie&Julia? Fabulosa.
Agora é aguardar para saber se a sua Margareth Tatcher tem alguma chance esta noite.

Cris*Borrego