Olá Amigos,
O último sábado foi um dia de descobertas para
mim, e aproveitei esse gancho para criar esta dica da semana.
É que passou um filme na minha cabeça sobre os
vinhos que já tive o prazer de provar – já foram muitos e eu não consigo me
lembrar de todos, rsrsrs, nem dá né!!
Resultado: peguei algumas das fichas técnicas de
alguns deles e naquele momento percebi que há muitos produtos que são de dar água
na boca que trazem consigo ensinamentos sobre geografia e história tornando sua
apreciação uma viagem nos sentidos e no aprendizado.
Por isso decidi intitular a dica da semana como
Para mim, vinhos exóticos são aqueles que me cativam com sua história, sua cultura e diferentes pontos de criatividade do produtor e de seu lugar de origem.
Para mim, vinhos exóticos são aqueles que me cativam com sua história, sua cultura e diferentes pontos de criatividade do produtor e de seu lugar de origem.
Enfim, ao meu ver, o fato de ser um produto de
grande qualidade, de um lugar onde nem imaginávamos que existisse algo assim,
me faz crer que trazem o título de 'exóticos'. E não só isso, temos que
considerar que suas nuances também se tornam o fator principal nessa questão.
Antes de lhes apresentar dois vinhos, que
considero nessa categoria, gostaria de lhes explicar meu conceito a respeito da
palavra em relação ao vinho.
Podemos dizer que ser exótico em relação ao vinho,
é ser diferente, raro, precioso e expressivo.
Então, pensando nisso, relembrei alguns dos vinhos
que já provei em minha caminhada e me surpreendi com algumas fichas técnicas e
resolvi compartilhar com todos que acompanham minhas dicas. Trago dois para compartilhar com vocês.
Vinho n.1
Um austero
vinho de Stellenbosh, África do Sul, chamado Meerlust que
virou um monumento nacional em 1989. Este não deixa de ser um vinho exótico e a
sua história me cativou...
Apreciei um Meerlust Rubicon – 1996
numa degustação na confraria de amigos
do vinho. Ele é produzido a partir de uvas Cabernet Sauvignon (70%), Merlot (20%)
e Cabernet Franc (10%), resultando em uma tonalidade marrom, maduro e com muita
personalidade.
O próximo vinho me impressionou e não faz muito
tempo que o provei, até me emociono quando lembro e falo a seu respeito, e mais
ainda, quando o aprecio.
Estou falando de uma riqueza do nosso Brasil. Um deus do vinho brasileiro.
Vinho n.2
É o Cave Geisse Nature, um espumante que retrata a verdadeira essência
do vinho nacional.
Eu o considero exótico por ser de origem
brasileira e o prazer que é apreciar um legítimo espumante confeccionado com o
mesmo método de um champanhe Champenoise.
O Millesimés – 2005 me fez acreditar que estamos em um patamar
superior ao do que pensamos estar.
O vinho é produzido com o método tradicional com
as uvas Chardonnay e Pinot Noir, colhidas em fevereiro de 2005 e conta com o diferencial
de não adicionar licor em sua composição.
Trata-se de um espumante com finas perlages contínuas e muito frescor; as
notas gustativas eu deixarei em aberto para que possam perceber quando tiverem
o prazer de apreciá-lo.
Há tantos outros vinhos exóticos, por isso, deixo
aqui minha dica:
– Procurem selecionar rótulos que sejam de localidades
curiosas ou que vocês considerem regiões exóticas para a confecção de vinhos. Citarei
alguns exemplos, dentre tantos lugares
Stellenbosh, África do Sul Mendocino,
Califórnia
Irpinia, Itália Marlborough,
Nova Zelândia
Margaret River, Austrália
Dessa forma vocês testam seus conhecimentos e
enriquecem seus órgãos sensoriais.
Ah!, Enquanto eu escrevia a dica, apreciava um
vinho exótico, cujo nome é FAVAIOS. Falarei dele depois.
Apreciem sempre um bom e honesto vinho...
Jeozadak Gomes
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