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23 novembro, 2012

dica do felipe


Olá queridas leitoras!!!!

Pensei muito neste feriadão sobre o assunto que trataremos nesta semana, e achei interessante falar sobre

a origem do make-up
entre lendas e realidade
(olha como escrevi bonito, gente, parece título de artigo ...)

Bom, como já disse algumas vezes Cleópatra foi a grande "pioneira" no ramo da cosmetologia, o que nos faz crer que ela não era nem um pouco bonita e por isso desenvolveu técnicas e aplicações que a favoreciam... e por ser a soberana... também deveria ser a mais bela.

Quando assistimos o clássico Cleópatra, com a Diva Elisabeth Taylor, podemos ver a maquiagem azul esverdeada que ela usava nos olhos e o contorno em kajal preto que formavam o desenho de uma ave, ou seja, a cabeça do Deus Rá, acreditando que seria uma proteção eterna.
Acontece que para compor essas cores e aplicá-las como sombra nos olhos era necessária a alquimia entre metais pesados – principalmente chumbo, mercúrio e arsênio – e a aplicação desses metais indica ter sido essa a razão da morte da imperatriz, por intoxicação, vejam o que levou a busca da beleza única e perfeita de Cleópatra.

Outro aspecto bem interessante, até alguns séculos atrás foi a busca da beleza perfeita retratada pela palidez excessiva, a pele alva, resultada pela aplicação de alguns produtos.

Desde a mais remota mitologia, acredita-se que a pele clara significava perfeição, e por isso, todas as mulheres buscavam diferentes produtos que as deixassem extremamente brancas.

Historicamente está comprovado que muitas mulheres, principalmente da nobreza, se banhavam em leite de jumenta, acreditando que o líquido muito branco as deixaria claras também, inclusive, no recente filme Branca de Neve, a Rainha Má aparece tomando banho em leite de jumenta para manter-se sempre bela.


Mas para esse assunto a história que acho mais interessante é a lenda de Psyché.

Diz a lenda que Psyché foi buscar no inferno o segredo da pele branca da deusa Vênus, trazendo a cerusa, ou alvaiade, um pigmento branco, constituído por carbonato de chumbo ou de cálcio, para compor suas fórmulas mágicas.
Psyché, por John William Waterhouse
Até a Renascença italiana esse mesmo alvaiade era usado durante o dia pelas lindas mulheres nobres, que à noite cobriam suas faces com emplastros de vitelo cru molhado no leite a fim de minimizar os efeitos nocivos causados pelo alvaiade.

O Kama Sutra, escrito entre os séculos I e IV, define a mulher ideal como Padmini, aquela que tem "...a pele fina, macia e clara como o lótus amarelo..."

No Japão, do século IX ao XII, a valorização da pele branca era regra geral. Para obter a aparência extremamente clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz, chamado oshiroi. Depois passaram também a usar o beni, uma pasta feita do extrato de açafrão, para colorir as maçãs do rosto."

Como veem, o "Mundo da Maquiagem" é mais antigo e mágico do que podemos imaginar...

Em outras oportunidades conheceremos outros contos e lendas!



Super abraço.


Felipe Abrahão


fonte: www.maquiagemfacil.com.br/historia.asp