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06 março, 2013

quanto vale uma fração da audiência?



Estarrecida, eu li o texto do jornalista Mauricio Stycer, no portal UOL [[aqui] e que reproduzo logo abaixo.

Ao saber do que se trata, o mais abjeto é a falta de respeito à família do Chorão, que mais do que qualquer outro grupo de pessoas reunidas em frente à TV, ou da tela do computador, merece toda a solidariedade num dia tão difícil.



Numa era em que famosos e anônimos sonham com a chance de expor publicamente detalhes da própria privacidade, é compreensível, mas não aceitável, ver a propagação de imagens da intimidade de uma pessoa morta.

A imagem do corpo de Chorão estendido no chão, na capa do site da Record, em especial, mas também as fotografias no interior do apartamento do músico, publicadas por vários sites, inclusive  UOL e “Folha”, representam, na minha opinião, macabra violação da intimidade.

O argumento do “interesse jornalístico” não pode se sobrepor, mesmo no caso de figuras públicas, ao respeito pela morte. No caso, tais imagens não acrescentam informação alguma ao noticiário, apenas o iluminam com a lente do sensacionalismo. Pela necessidade de informar, a descrição, em texto, da situação encontrada no apartamento já bastaria e chocaria menos. - Mauricio Stycer
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