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14 fevereiro, 2009

tá chegando a hora, skindô, skindô

É só visitar sites e blogs para checar a alegria estampada no sorriso dos foliões, celebridades e famosos no pré-carnaval. Pré-Carnaval? Ah, exagerada mesmo. Eu não gosto de tudo o que deixa de ser espontâneo e que se obriga a ser, como o carnaval que compulsoriamente exige dos habitantes do Brasil a alegria contagiante, o ser folião, o 'sempre rir' - entoaria o palhaço Bozo. Mas alegria é só isso? Dedinhos para cima, em volta do salão e cantarolando 'mamãe eu quero/'olha a cabeleira do Zezé' se tornaram hábitos de museu? de jurássicos brazucas? Há muitos anos se exige alegria de folião e condicionamento físico de maratonista ou triatleta, atrás do trio elétrico em Salvador ou nos sambódromos, seja nas arquibancadas ou nas alas. Aliás, que nome horrível: sambódromo.

Não dá! Não tenho essa raiz foliona, já pulei em clubes quando criança nas matinês e já adolescente em bailes. Bons tempos. Tive meus períodos de folia, passeei por Olinda e Recife. Mas também já aproveitei a data para viajar para localidades sem carnaval e dedinhos para o alto. Alguns sambas-enredo são maravilhosos, gosto da Portela por causa de Paulinho da Viola e 'foi um rio que passou em minha vida...' , e há também o maravilhoso 'vejam, essa maravilha de cenário ...' da Vila Isabel, e tantos outros. Ok. Sou datada. Mas quem não o é ou um dia não o será?