Pretendo fundar uma nova igreja, e escrevo assim: na lata.
Por quê? vocês se perguntam, e eu me pergunto já há algum tempo.
Primeiro por uma questão pragmática; segundo porque a sociedade contemporânea comporta; terceiro porque não aguento mais a mediocridade em que vivemos. Sim: tornei-me messiânica, não nos moldes das igrejas seculares, nem nos moldes das neo-petencostais. Haverá música e coral, sim. Adoro. Não sei viver sem. Dízimo? Será preciso, as idéias e as obras são muitas. Vocês irão me compreender.
O que falta à humanidade é educação e ao Brasil principalmente. Não me refiro ao Brasil civilizado, esse não precisa, ele que viva com suas riquezas e pobrezas espirituais. Nem me refiro ao Brasil pobre, esse tem fé suficiente para prosseguir e não desistir. Refiro-me ao Brasil do meio. Do meio do caminho e àquele que povoa as mega-cidades.
Hoje mais cedo ocorreu o evento que me fez pensar no novo caminho: a armadilha da falta de educação. Como? Andando nas calçadas do bairro em que moro. Faço parte daquela classe média que caminha para ... vocês podem imaginar.
E confesso, o que mais me incomoda, hoje em dia, é a falta de respeito e de educação. Não comigo ou só comigo, acontece com todos, com o próximo, com os equipamentos públicos, com a poluição visual e a sonora!! O que acontece é que a esmagadora maioria nem se apercebe e até releva. A missão da nova ordem será educar os fiéis, e os fiéis, por sua vez, levarão esse dever para suas vidas cotidianas, catequizarão seus vizinhos, tocarão as campanhias das casas para levar a palavra de fé e de educação, ética e etiqueta [não a afetada, mas aquela do dia-a-dia, como p.ex., dar lugar aos mais velhos, passagem às gestantes etc etc].
Ai. Não aguento. Ou melhor, 'num guento"!!!! Aguardem.
