fonte: rio 2016.com.br
Primeiro caiu Chicago, em seguida Tóquio. Uma hora e meia depois, o presidente do comitê olímpico abre solenemente o envelope e sai o resultado através do nome da cidade escolhida: Rio de Janeiro.
E que vitória! Dos delegados presentes 66 escolheram o Rio contra 32 votos a favor de Madri.
Mas não podemos nos enganar. A vitória tem um cunho geo-político importantíssimo. Estivesse na mesma disputa alguma cidade da Índia ou da China [se já não houvesse acontecido os Jogos por lá], sei não, seria possível o Rio mais uma vez ficar de fora.
E tem mais. O que vimos foi um claro sinal de maturidade do país no cenário internacional. Repito: a decisão tem uma conotação geo-política muito importante, e foi esta a razão da vitória, não o carisma ou a malemolência dos brasileiros, skindô, skindô. Agora, o Rio de Janeiro se qualifica como a cidade-símbolo do esporte no país: sediou os Jogos Pan-Americanos, sediará uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, o que me faz lembrar da música do Marcos Valle "tem que correr/ tem que malhar/ vamos lá!". Ai, ai.
De minha parte não houve e não há torcida contra - em que pese eu não simpatizar com os representantes políticos deste momento. E convenhamos, algumas pessoas têm a capacidade de estarem presentes nas horas certas.
Haja planejamento estratégico, hein? Parabéns!
ps: hoje é dia de euforia, dia de alegria, mas a partir de amanhã é preciso baixar a bola e ficar de olho no que vem pela frente, porque o investimento é de longo prazo; não custa nada prestar atenção no custo dessa alegria...
