trabalho de Beth Bucker
"Meus
amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os
não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e
tonalidade inquietante.
Escolho
meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus
amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não
quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que
fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não
desapareça.
Não
quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade
velhice.
Crianças,
para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca
tenham pressa.
Tenho
amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios,
crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão
imbecil e estéril"
*a autoria do texto é desconhecida...