Hoje
falarei sobre as taças ideais para se apreciar o seu vinho.
Acredite,
a taça tem uma influência considerável; ela pode realçar qualidades ou esconder
eventuais defeitos.
O
mesmo vinho, colocado em taças de formatos diferentes, apresenta
características diversas e pode enganar até mesmo degustadores experientes.
Outro
ponto importante é que nunca se deve encher a taça até a boca. No máximo 55 ml
de vinho, para que se possa sentir mais facilmente os seus aromas.
São
muitos os tipos de taças apropriadas, mas quase todas tem uma série de
características comuns. Para começar, devem ser feitas de vidro ou cristal
incolor e liso, para permitir uma apreciação correta da cor do vinho. Se
possível, dê preferência às taças mais finas em sua espessura. Taças espessas
são bastante desagradáveis.
Atualmente existem taças
especialmente desenhadas para os vários tipos de vinhos. As mais conhecidas são
as da empresa austríaca Riadel, extraordinárias – claro que existem outras que
se aproximam delas e que não são tão caras...
As
taças devem ter necessariamente uma haste e um pé. É por essa haste que se pega
a taça, para que o calor da mão não aqueça o vinho.
O
desenho também é fundamental. O bom desenho costuma ter a boca mais estreita do
que o bojo, porque esse formato facilita a percepção dos aromas. Numa taça de
boca aberta o perfume se dispersa.
Uma
das melhores taças sempre será aquela que seguir o padrão ISO - International
Standards Organization. Esse padrão serve para qualquer tipo de vinho.
Veja a ilustração:
Quanto mais parecida com ela, melhor.
Tem uma haste no tamanho de 55 mm, é elegante, sua capacidade é estudada, 215 ml,
e o formato – que lembra um ovo cortado – realça as qualidades e ajuda a
perceber eventuais defeitos da bebida.
Já as destinadas para servir os vinhos
brancos costumam ser menores, porque esse tipo de vinho é servido
gelado e em quantidades menores para não esquentar. Assim,não é necessário um
grande recipiente.
Para os espumantes, a taça preferida é a flûte,
estreita e cumprida. Por conservar o gás do vinho, nela o espumante continua
gaseificado por mais tempo. As melhores têm formato de tulipa alongada, com a
boca não muito pequena. Aquelas muito estreitas podem acabar condenando os
aromas.
Evite o modelo tradicional, rasa e
bem aberta. Ela proporciona a dispersão rápida e exagerada do gás do espumante.
A lenda diz que essa taça teria sido
moldada nos seios da rainha Maria Antonieta. Pode até ser. Com todo respeito
aos seios reais, mas tal taça não serve para espumantes.
Veja os modelos ideais para cada
tipo de vinho:
o vinho branco,
constituído de uma
haste longa e fina
com o bojo em forma de tulipa
sirva o vinho tinto Bordeaux neste
modelo,
cujas formas amplas permitem
que os vinhos tintos se expandam
esta é a taça do vinho Tinto
Borgonha;
fácil de girar permite
que os aromas se desprendam facilmente
Flûte para Champagne;
também
utilizada para servir
outros vinhos espumantes.
outros vinhos espumantes.
indicada para Porto ou Xerez
sua forma foi inspirada na copita de
Xerez
padrão utilizado em sessões de
degustação
nas feiras internacionais;
também utiliza-se para vinhos refrescantes
assim como os frizantes.
nas feiras internacionais;
também utiliza-se para vinhos refrescantes
assim como os frizantes.
É isso. Aprecie sempre um bom e honesto
vinho...
Jeozadak Gomes