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12 novembro, 2012

dica do sommelier n.45


Olá meus amigos, como vão?

Estou eu aqui, novamente, com mais uma dica. A dica com certeza fará despertar o interesse de vocês espero! Abordarei um aspecto da arte de saborear vinhas a partir de um episódio que vivenciei na última semana.

Com o passar do tempo, vou me educando mais em relação ao meu ofício, e visando meu aprimoramento foi que despertei a curiosidade em saber o porquê dos consumidores buscarem algo diferente em cada lugar por onde passam.

Tive o prazer de atender vários empresários do seguimento ferroviário e da indústria de plástico na última semana e eles foram clientes que me fizeram ver o quanto é fundamental conhecermos e provarmos produtos diferentes a cada dia. Pois é, com respeito ao vinho também é válido pensar dessa maneira.

Então, meus recentes clientes me despertaram para dica desta semana, pois fiz tantas indicações a eles que neste momento me falha a memória quais os vinhos já apreciei com tanto gosto.



Citarei alguns que me recordo: os espanhóis Marquês de Tomares Crianza e Pata Negra Gran Reserva; os chilenos Gran Tarapacá (Cabernet Sauvignon) e Terranoble Reserva (Carménère); entre os argentinos, os Terrazas (Malbec Reserva e Syrah Reserva) e Alamos Malbec; de Portugal, Quinta do Pomares e Luis Pato Baga; os franceses Chateauneuf Du Pape e Chablis; da Itália, Nero D’Avola; os nacionais Salton Volpi, Talento e Desejo e o Cave Geisse, de quem já falei em outra oportunidade, e finalmente, e da Califórnia, o Presents Rosso Reserva, da vinícola Coppola.

Esses são alguns dos que facilmente me recordo, e com essa pequena amostra quero dizer que é possível entender que o leque de produtos oferecidos pelo mercado pode ser enorme, mas o paladar dos consumidores atuais, me parece ser bem maior.

Nesta seleção que sugeri aos meus clientes um dos vinhos me chamou mais a atenção, e talvez a de vocês também, o californiano Presents Rosso, um produto que eu julgo marcante por sua complexidade.
Sobre o Presents Rosso:

- Vinho muito rico, produzido por Francis Coppola, a partir das castas, Zinfandel 49%, Syrah 28% e Cabernet Sauvignon 23%, de cor vermelho grená, com tons alaranjados profundos, proveniente de sua idade; no olfato destaca notas de especiarias, tabaco e caramelo tostado; na boca, seu rico sabor evoca maciez, maduro, muitas frutas e um toque de carvalho torrado.

Ele é um forte representante da complexidade da viticultura, pois os Estados Unidos é país onde que oferece um leque de regiões e de vinhedos enorme.

Entre as localidades vitícolas mais expressivas dos EUA estão na costa oeste, nos estados da Califórnia (Napa Valley e Sonoma), Washington e Oregon como principais.
Mas há outras regiões divididas geograficamente em Costeira, Interiores, Noroeste, Nordeste, Sul e Meio-Oeste, e nelas se encontram sub-regiões tais como Lake, Mendocino, Monterrey, San Benito, Santa Barbara, Sul da Califórnia, Vale Central entre outros [fonte: livro Larousse do Vinho, por Michel Rolland].

Minha dica é:
– Descubram o quanto o mundo do vinho é fascinante e se deleitem na sua grandiosa complexidade.

Apreciem sempre um bom e honesto vinho...

Jeozadak Gomes
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