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26 março, 2013

dica do sommelier n.55


Olá Amigos,
Trago a vocês um pouco da minha experiência profissional na última semana. Vamos Lá.
Durante os últimos dias, atendi clientes especialíssimos, de alto nível, e de certa forma, foi para mim um desafio sugerir um vinho à altura de sua predileção.
Mas, sugerir um vinho era só o começo de uma tarefa que eu teria que enfrentar diante de pessoas tão importantes, afinal, além de indicar o vinho, eu teria que usar de meu ofício para realizar a harmonização.
E assim fiz. Busquei um vinho que estava em perfeita condição de apreciação, e de fato, foi o vinho certo.
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Selecionei o Chateauneuf du Pape, safra 2005,  vinho com um processo de produção riquíssimo.
Sua história é glamorosa e cheia de riquezas.
É um produto que cuja legislação segue o padrão de seu  principal cultivador, o Barão de Lê Roy, e sua produção consiste em 13 tipos de uvas, sendo que as principais são Pinot noir, Synsaut e Grennach.


Eu me aproveitei do cardápio do Fior d'Italia para sugerir um Chateau à Tobruk  - uma carne de corte alto, preparada em panela de ferro com vários condimentos, entre eles, um fundo de alho, cebola e manteiga, seguido de um toque de molho rotí, com cebolinha, uvas passas e champignon, entre outros ingredientes. A carne é acompanhada de risoto puxado no próprio molho. É verdadeiramente uma delícia.
Optei por esse prato justamente por  ser ele bem condimentado, que é o que pede o vinho.
Além do Chateau à Tobruk é possível harmonizar o vinho com risotos, p.ex., de cogumelos secos, medalhões de vitelos, cabrito ao forno entre outros pratos com as nuances de sabores similares.
Essa foi a minha dica de hoje.
Apreciem sempre um bom e honeste vinho,
Dak
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