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31 março, 2012

oi, pode me chamar de cris*



A ideia me veio a partir de um comentário da Cristina João, do blog RECOMADRES. Ela escreveu, no post em que apresento a poesia de Adelia Prado, que somos três Cris que se acompanham através dos blogs a terceira de nós é Cris Isobe, do blog mIsceLânea. Além desta trinca, Cris João tem mais três amigas chamadas Cris. Somos seis.

E de fato, chamar-se Cris é participar de um exército nas proporções do antigo exército romano. Somos divididas nos batalhões de Cristinas e Cristianes, nas suas diversas grafias.

Por exemplo, meu nome é Cristhiane. Certamente meu pai não imaginava, em plena década de 60, que mais tarde surgiria o ORKUT, onde é possível encontrar pelo menos 67 comunidades sobre e para Cristhiane que não é sua filha! E existem grafias mais complicadas, como Christianne. Mas a pronúncia é sempre a mesma: Cris.



As redes sociais são um tormento. Para diferenciar a grafia do Cris é preciso recorrer a criatividade dos símbolos e números para incrementar e não desfigurar o nome pelo qual se deseja ser chamada e/ou reconhecida, porque sempre uma outra pessoa já se cadastrou, e aqui é muito pior porque os Cristianos e Cristians também participam.

Às vezes sinto que ao invés de participar de uma rede social participo do organograma de uma corporação, onde todos os membros chamam uns aos outros pelo nome e sobrenome. Perde-se o espírito informal para adotar uma postura, digamos, austera: Cris João, Cris Isobe, Cris Borrego...por isso, adotei o asterisco entre meu nome e sobrenome. Deu certo. Até porque adoto Cris* como uma assinatura, o que de certa maneira me diferencia em meio às grafias possíveis.

Como escreveu Cris João, "toda Cris é maluquinha, alegre, cuca-fresca, tem uma imaginação fértil, é sonhadora, feliz e, apaixonante". Bem Cris, não quero discordar de você porque, modéstia a parte, A-DO-REI! as nossas qualidades.

Então,  eu acrescento: toda Cris é maluquinha, alegre, cuca-fresca, tem uma imaginação fértil, é sonhadora, feliz e, apaixonante, mas em medidas diferentes, o que nos distingue dentro deste nosso uniforme da grafia em comum.

E você, que estratégia adota para se diferenciar de seus pares?





texto publicado em 1ºmarço de 2010