fathers be good to your daughters,
daughters will love like you do...
Esta manhã ouvi a linda música de Cat Stevens, Father and Son. Era inevitável não lembrar do meu próprio pai. A foto acima, faz parte do álbum de formatura - a famosa pose da valsa não dançada - e já faz vinte e um anos... pouco depois ele começou uma luta contra o tempo.
Quantas características herdei dele... nossa!
Não apenas fisicamente, me refiro aos seus hábitos e muito do seu temperamento. Aprendi a gostar de futebol por meio dele, e mesmo assim ele nunca me levou a uma partida de futebol, por mais que eu insistisse.
Meu pai era extremamente musical. Herdamos esse mesmo hábito, meus irmãos e eu. Depois que ele faleceu, meus ouvidos começaram a entender Frank Sinatra e os tangos, principalmente de Gardel.
Filmes, outra paixão. Aprendemos com ele a apreciar todos os gêneros.Quando pequenos, ele sempre nos levava às matinês.
Jornais. Diariamente adquiria o Jornal da Tarde e começava a leitura pelo caderno de esportes. Aos domingos, comprava o Estadão e a Folha de São Paulo. Lia-os de cabo a rabo.
Livros. Meu pai lia muito e me ensinou a gostar de ler.
Fico pensando, cá comigo, como ele seria diante de tantas tecnologias: celulares, internet, laptops, tv digital, redes sociais. Acredito que ele teria um blog para falar de seus tantos hábitos e sua coleção de histórias.
Apesar de Cat Stevens ter uma música linda para cantar e celebrar a paternidade, hoje me identifico com a suave música Daughters, de John Mayer, da qual extrai as duas frases que iniciam este post.
Para ouvir John Mayer clique aqui
Feliz Dia dos Pais para todos vocês.