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21 fevereiro, 2012

dica do sommelier n.10



Olá amigos,

Como estão vocês?  Curtindo muito o Carnaval?

A seguir, tem uma boa conversa para levarmos nesta terça-feira. E ao final, deixei algumas dicas de vinhos que já tive o prazer de provar e que me surpreenderam. Além do que, podemos encontrá-los facilmente em empórios na grande São Paulo e acredito que em outras localidades também.

Então, começando...

Com tantas informações sobre vinhos, podemos dizer que hoje  se consome bem mais vinho que antigamente, e claro, com isso vem também a exigência do público consumidor. 

Por esse motivo, vou explorar um pouco as peculiaridades que envolvem a apreciação de um bom vinho falando brevemente a respeito da origem histórica das regiões.

o velho mundo
A Europa é o marco dos grandes vinhos. Lá se tem um terroir com clima, topografia, relevo, hibernação, drenagem, dentre outros fatores que contribuem para um produto de qualidade.

Assim, chamamos de velho mundo vitícola a região constituída por França, Itália, Portugal, Espanha e Alemanha.

Mouchão, Portugal

o novo mundo
O novo mundo surgiu a partir da colonização de europeus em os outros continentes, levando consigo a tradição de se fazer vinhos. Os países que o formam são Estados Unidos, Brasil, Chile, Uruguai, Argentina, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia.


São as localidades em que podemos contar com um novo método de vinificação usado pelos produtores. Em tais terras, se faz presente o controle de temperatura, leveduras artificiais, o uso de tanques em aço inox dentre outros elementos.



Kleine Zalze Vineyards, África do Sul

Os países, tanto do velho quanto do novo mundo, estão localizados em áreas de clima temperado, ou seja, regiões que oferecem o equilíbrio necessário entre chuva, temperatura e exposição ao sol, dando a vinha boas condições para que se faça uma maturação correta. 


As vinhas têm necessidade de certa quantidade de luz do dia, calor e água.

As zonas temperadas estão situadas entre 30º de latitude norte e 50º de latitude sul. Observe no quadro abaixo,



Aproveitando, falo de alguns produtos produzidos na África do Sul, na cidade de Stellenbosch, considerada a principal zona vitícola situada a sudoeste da Cidade do Cabo. É possível contar com a típica uva da região, a Pinotage, surgida em 1923, a partir de um clone da Pinot Noir, uva híbrida do norte da Itália.

Algumas sugestões que eu já apreciei e recomendo:



– Diemersdal Pinotage 2003, vinho redondo e singular;

– Diemersdal Syrah 2002, encorpado e de bastante estrutura, apresenta notas de especiarias com final longo;

Canú Pinotage 2007, vinho rico, ideal pra carnes vermelhas; e

Nederburg Cabernet Sauvignon~Syrah 2009, vinho de paladar mediterrâneo.


Não se intimidem em provar algo novo. Vale sempre a pena. 

Apreciem sempre um bom e honesto vinho. Um grande abraço e saúde.